quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ar desconhecido

O ar que respiro não é o ar que preciso, o ar que necessito está bem distante disso tudo. É algo mais leve, mais suave e doce, esse me satisfará. Enquanto não o obtenho, vou absorvendo este e me iludindo, achando que é bom, que me satisfaz, quando na verdade estou morrendo aos poucos. Este me mata, quero o ar da vida, da minha vida. Quero inspirar o ar que tanto me negam, pois não o julgam bom o suficiente pra mim. Mas quem são eles? Querem me distaciar do que almejo, do que desejo, do que preciso. Querem me modelar, quando na verdade o que sou habita dentro de mim.

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