segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Gêmeos

O Sábio. Inteligente e engenhoso. Parece estar sempre de saída, muito discreto. Vivo, enérgico e observador. Geminianos sempre vêm ao mundo acompanhados de alguma(s) habilidades(s) ou talento(s) e sabe fazer bom uso deles / delas. Adaptável, mas com necessidade de se expressar. Argumentativo e franco. Gosta de mudança. Versátil. Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso. Odeia longas conversas e não tolera traições, nem mentiras. Dotados de grande simpatia pessoal e poderosa aura magnética, têm o dom de atrair amizades e centralizar as atenções onde quer que se encontrem. São vibrantes e positivos e exercem favorável influência sobre aqueles que os rodeiam, quer por sua irradiação pessoal, quer por sua palavra eloquente e persuasiva. Têm um sistema nervoso muito delicado e devem evitar as grandes preocupações. Pode parecer superficial ou incoerente. Mas, só é sujeito a mudança. Padrão físico e mental muito atraentes. Físico agradável e forte e aura simpática. Proporciona estatura elevada, corpo esbelto e mãos longas e bem-feitas. A estatura poderá variar segundo as influências planetárias do momento do nascimento, mas em traços gerais, a conformação física dos geminianos será a mesma; rosto delicado e mais comprido do que largo; mãos longas; braços e pernas compridos em relação ao tronco e, como característica geral presente nos nativos de Gêmeos, olhos extraordinariamente brilhantes, dotados de grande mobilidade e espelhando sempre uma constante inquietude. Apesar da grande força, não a usa com freqüência.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quando os erros são demais vire a pagina

''Se sou fraco e pecador
Bem mais forte é o meu senhor
Que me cura por amor.''

''Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno
Eu me recordo do meu
Com ele eu aprendi muita coisa
Foi nele que descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto à experiência dos acertos

Por que vistos de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras.
Por que não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros

Caderno é uma metáfora da vida, quando erros cometidos eram demais eu me recordo que nossa professora nos sugeria que a gente virasse a pagina
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços
Ao virar a pagina os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido

O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos
Erros podem ser fontes de virtudes
Na vida é a mesma coisa
O erro tem que esta a serviço do aprendizado
Nenhum tem que ser fonte de culpas, de vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida

Uma coisa é a gente se arrepender do que fez
Outra coisa é a gente se sentir culpado
Culpas nos paralisam, arrependimentos não.
Eles nos lançam pra frente, nos ajuda a corrigir os erros cometidos.

Deus é semelhante a um caderno
Eles nos permite os erros pra que a gente aprenda pra fazer do jeito certo
Você tem errado muito? Não importa aceite de Deus esta nova pagina de vida que tem nome de hoje
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno
Quando os erros são demais vire a pagina.''

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pedaços de madeira

Talvez se eu escrevesse e colocasse no papel o que pensava e sentia, talvez a dor amenizasse, talvez ela até passasse. Talvez fosse ilusão isso, ou não. Eu nao sei bem o que deveria escrever, nem o que sinto ao certo pra jogar aqui, apenas escrevo, linhas e mais linhas sem sentido, sobre a minha vida que nao faz mais diferença. Talvez fosse isso, escrever coisas sem sentido ocupando linhas e mais linhas desse papel, e assim, talvez eu ocupasse os pedaços rasgados, dilacerados que resta disso que nao sei se devo chamar mais de coração. Talvez fosse necessário preencher os espaços vagos, do tempo que deixei aberto a voce e voce deixara vago, ja que nao queria mais ocupá-lo, mas nao importa mais, a gente tem se perdido, e sabemos disso, o engraçado é que nao fazemos nada para mudar, voce continua sua vidinha de merda fazendo as mesmas coisas todo santo dia e fazendo de conta que é feliz, e eu continuo seguindo ao teu lado essa vidinha de merda, tornando a minha uma merda também, embora nao pensasse sempre dessa forma, porque o tempo nao me fez ver com tanta precisão as linhas dessa vidinha de merda, minha e sua. A minha vidinha de merda era bastante diferente antes de juntá-la a sua, se tornando uma merdinha ao quadrado, e piorando nossas situações, porque eu me iludia achando que era feliz e você talvez fosse, ou talvez só estivesse ocupando espaço vago na casa e no coração, e talvez eu apenas tivesse te acolhido nessa casa pra ela nao ficar tao pura, apenas pra isso, ocupar espaço, mas sabendo que se achasse um móvel melhor e mais duradouro, com mais valor, nao pensaria duas vezes antes de trocar, ou pensaria .. pensaria que por tanto tempo aquele móvel esteve ali e serviu de tantas coisas, o principal que era ocupar espaço e nao deixa a casa tao vazia e fria. Mas talvez o móvel tivesse chegado a um ponto que estava tao calejado, tao desgastado por conta dos ventos e poeiras acumuladas nele, mas limpas de vez em quando, quando lembravam que ali estava e que ele precisava de umas arejadas, vezenquando assim. Talvez ela quisesse ver qual seria o fim daquele móvel, mas talvez ela nao tivesse parado pra pensar que o móvel tinha obrigação de terminar seus dias ali, poderia acabar como acento para pés numa casa estranha onde ninguem soubesse seu devido valor.. mas ela nao deixaria que ele fosse tao maltratado assim, embora permitisse que poeiras se acumulassem nele, volta e meia ela passava seus dedos pra ir tirando aquele pó acumulado que impreguinava em seu nariz e roupas, e dedos, era quando ela lembrava de limpá-lo, e ela limpava, cuidava, mas o móvel nao sentia e nem sentiria, porque ele nao tinha sentimentos, ele apenas ficava estático onde o colocavam, ou se desgastava com o tempo pedindo pra que seu fim fosse mais rápido, ou permanecia o mais firme possivel pra que nao precisasse ser trocado por outro, mas seria.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Basto-me

Foi quando ela resolveu abrir o portão e sair, com ar de vitória e gosto de solidão na boca.
- Você não pode ir embora.
- O que não posso é continuar aqui.
- Mas você não que ir.
- Independente, minhas vindas aqui são apenas refúgios, e isso machuca.
- Eu te machuco?
- A culpa não é tua, eu que permito.
- Então fica, eu cuido de você.
- Não, não cuida. Tenho que aprender a ser só, a me amar só.
- Podemos fazer isso juntos.
- Não podemos, sabes disso. Portanto, pare de insistir em algo que você na verdade não quer! Isso não é mais uma dessas lutas rotineiras com meninas bobinhas e novas que você costuma guerrear. Isso aqui se trata de corações, e quando se trata disso, não serão palavras doces que acabarão com uma dor.
(Silêncio)
- Tens razão. Não saberia cuidar de você.
- Não importa, ficarei bem.
- Se eu descobrir que posso cuidar de você, posso te procurar?
- Faça o que achar melhor, só espero que não seja tarde demais. Até sua procura, posso me bastar!
- Não será.
- Não importa mais.
E continuou seu rumo olhando sempre em frente, e descobriu que podia ser só, sem dor. E amou, tantas vezes a ela mesma.

Palavras para uma amizade terna

Vezenquando bate uma vontade de dizer-te que sempre estarei aqui, custe o que custar. É que teu tamanho não influencia na minha vontade de cuidar-te, embora na linha da razão tu que deverias cuidar de mim, se bem que cuidando de ti, acabo cuidando de mim e você nem percebe - talvez sejas melhor assim. É que teu íntimo clama por palavras e gestos rotineiros mansos e tranqüilos que nem todos são capazes de dar-te, portanto sinto-me em tal obrigação. Entendes? Entendes que tudo que quero passar todas as vezes que aqui venho, ou por algum outro meio, é a forma com que preocupo-me contigo e com tais palavras, pequenas até, possam fazer algum significado em tua vida, talvez até trazer um certo ar de alegria, talvez. São desejos, estes, que não canso de demonstrar-te. E ao precisar de mim, basta estender a mão que a minha estará a sua espera.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Amor desconhecido

Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço. Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

domingo, 12 de setembro de 2010

Tu aceitarias

Não poderias saber nada de mais absoluto sobre ela, a não ser ela própria. Fazendo perguntas, tu ouvirias respostas. Nas respostas ela poderia mentir, dissimular, e a realidade que estava sendo, a realidade que agora era, seria quebrada. Pois, não fazendo perguntas, tu aceitarias a moça completamente. Desconhecida, ela seria mais completa que todo um inventário sobre o seu passado. Descobririas que as coisas e as pessoas só o são em totalidade quando não existem perguntas, ou quando essas perguntas não são feitas. Que a maneira mais absoluta de aceitar alguém ou alguma coisa seria justamente não falar, não perguntar - mas ver! Em silêncio.

Para sempre teu, Caio F.

Em homenagem a um dos maiores e melhores autores brasileiros, que conseguiu despertar em mim um amor pela leitura e escrita guardada no fundo.
Caio Fernando Loureiro de Abreu conseguiu aflorar em mim uma vontade e a esperança de amar, de sentir as coisas de forma mais intensa. Portanto só posso ser grata a esse homem que hoje (12) faria 62 anos.

Parabéns meu mestre e que seja doce por toda a vida as tuas palavras!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Completos. Vazios.

Eles queriam ficar juntos, se manterem aquecidos com a expressão do outro. Eram tudo quando se tinham. E nada quando seus olhares se descruzavam por milésimos de segundos. Talvez ele fosse unico. Talvez unico fosse sua forma de amar. Ou talvez sua forma de observá-lo. De tê-lo. Talvez ela fosse tudo que ele queria. Ou tudo que ele queria fosse ela. Tudo. Ela. Eles. Completos.
Amavam-se a ponto de jamais se tocarem, se fosse um preço. Estariam disposto a qualquer circuntancia, mesmo que essa fosse permanecer intactos, apenas observando o outro seguir. Distantes. Vazios.