quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As cartas

Joguei todas sobre a mesa e expliquei pra qual cada uma servia. Completei, dizendo que aquela era a minha preferida. E assim, tin tin por tin tin, elas foram sendo jogadas e combinadas, e algumas acabavam sendo perdidas e assim, para cada partida, uma forma de jogo era excluída ou algumas de suas regras alteradas. (...) Há tempos não jogávamos aquele jogo de antes, com toda aquela expectativa e gargalhadas por um ter roubado a vez e no fim se entregado.
Elas foram ficando empilhadas, no final das contas, foram esquecidas, e acabamos por esquecer como se jogar aquela partida. Que por algum tempo nos serviu como união. Mas as cartas continuam lá, com seus sentidos imutáveis, suas regras inalteradas, e a da minha preferência também. Mas na verdade ela está esperando por jogadores melhores, partidas mais intensas e disputadas, e horas e mais horas voltadas apenas pra ela, e toda sua trama.
E nessa espera, continuam empilhadas e amareladas, esquecidas com o tempo e trocadas por outra forma de diversão.
Mas não é difícil saber: Quatro naipes, vários jogos, inúmeras partidas e apenas um ganhador.
Qual será nossa próxima partida?

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